quarta-feira, 8 de outubro de 2008

quando

Quando acordar de manhã e tomar seu café sozinha,
Pergunte pra sua tristeza se ela também é minha.
escreve meu nome com a ponta do dedo
Nas sobras de pão sobre a mesa
Acende o cigarro, dispensa o café, e pensa na minha tristeza.

Quando eu acordar de manhã e tomar meu café na rua,
Pergunto pra minha tristeza se ela também é sua,
Amigos perguntam como eu estou, se agente ainda não se viu,
Brincam comigo e me dizem que estou,
Com cara de quem não dormiu.

Não ligo pra ela e ela não liga,
e a gente fica sem falar.
Se ela não procura, também não procuro,
E a gente fica sem se amar

Quando eu acordar de manhã e tomar meu café na rua,
Pergunto pra minha tristeza se ela também é sua,
Amigos perguntam como eu estou, se agente ainda não se viu,
Brincam comigo e me dizem que estou,
Com cara de quem não dormiu.

Não ligo pra ela e ela não liga
e a gente fica sem falar,
Se ela não procura, também não procuro,
E a gente fica sem se amar.